sexta-feira, 31 de dezembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 17:02
Andei pensando, raciocinando e tentando controlar a parte do rimando. É difícil e muito complicado (fora a parte de rimar) decidir o que se quer, o que se pensa da vida e de tudo que nos cerca, creio até que, realmente, seja uma tarefa que nunca terá fim e que com o tempo, ou a pessoa se torna mais maleável com a poucas respostas, ou impossível com a obsessão de não encontra-las. Após estes pequenos momentos filosóficos e inúteis, apenas saliento que faltam uma hora e vinte e dois minutos para que 2011 surja, assim, meio que do nada, após rápidos e eternos 365 dias que apenas me disseram o que eu já sabia: não tenho paciência! Assim, o que peço é uma sabedoria que nada se assemelha a mim, uma paciência calma e serena de quem não se importa com nada do que pode ocorrer  ou do que as pessoas pensam. Quero, ouso dizer no ápice do medo, não sentir nada que me deixe mais fraca do que já sou. Acordar amanhã  e perceber uma diferença no simples abrir de olhos, reconhecendo a importância que eu desejaria que este novo ano tivesse.
Quero uma Universidade, quero sorrisos serenos e cúmplices, olhares apaixonados, caricias impacientes, chocolates sem peso na consciência, chuva sem raios, livros e mais livros, amigos de infância que conheci ontem, certezas de um futuro que começou e que terá um bom meio.
Quero coisas demais e muitas vezes quero não querê-las, mas é demais pedir ser quem não sou, e o que quer que seja o que sou, é algo que quer muitas coisas, uma ânsia de vida e sentimentos turbulentos.
Quero risadas, sorrisos e risos. Quero felicidade e quero tudo ali, agora, em mais ou menos uma hora e doze minutos. Quero um ano bom, simples assim, e nada fácil.

Postado por Kamila Silva às 08:43
(E aqui era para estar as fotos dos meus cupcakes que fiz de Natal. Uma pena não nascer com talentos culinários, não? Ok, saborosos eles ficaram, só não direi nada sobre o aspecto físico. )

Sobre o Natal: Normalmente, me pego lembrando do que significava o Natal para mim, quando pequena, e percebo que era tanto que eu nem consigo expressar, apenas que havia um ano inteiro, de enormes 365 dias, me separando de uma das datas mais mágicas que eu poderia recordar. Havia toda a família junta, um barulho estridente de risadas, conversas fiadas e brincadeiras, uma ceia após meia noite com tanta comida que eu nem conseguia contabilizar quantos gigantes poderiam ceiar ali, além adultos desconhecidos, amigos de terceiros e pré-conhecidos que eram como figurantes em meu grande acontecimento. Tinha também o papai Noel que mesmo em seus humildes e singelos presentes me encantava com uma imensidão desproporcional, e, obviamente, havia as luzes, meus pequenos pedacinhos de estrelas que ficavam a mostra durante todo mês de dezembro, época que era fácil de se marcar, férias da escolinha e desenhos animados por toda manhã. Assim, o Natal era parte daquele meu mundinho perfeito, tão celeste quanto a imaginação de qualquer criança.
Os tempos passaram, meu pai usou all star quando foi sua vez de se fantasiar de papai noel e todos meus pequeninos sonhos começaram a se modificar a caminho da realidade. Fui uma criança que acreditou em papai noel e uma adolescente que acreditou em pouquíssimas coisas além do que se podia provar.
Eis que os últimos Natais foram então cenários de alguns dramas e muitas saudades, pessoas queridas que partiram deste mundo (por fatalidade da vida ou crueldade humana), infantilidade de uma família típica de filme americano (ou diria, ainda mais, italiano) e uma porção de mudanças e complicações que ficaram presentes até os últimos minutos da véspera, algo assim, tão real ( palavra usada com freqüência por mim para qualificar algo pouquíssimo positivo) que se contradizia no que eu acreditava piamente ser o Natal.
Não houve tragédias este ano na minha vida (o que significa minha família e amigos), o que tomei como meu presente de Natal do Noel, algo que eu pedi a cada noite nos 365 dias que agora passam rápidos demais, além do que, nas risadas que foram dadas até os fogos serem soltos eu pude presenciar aquele sentimento terno mais uma vez.
É fato que meus primos já não são mais crianças, os assuntos agora variam de Física a cenário mundial, a quantidade de pessoas diminui drasticamente e mesmo o amigo secreto não foi feito, mas há um Q leve no ar que me tranqüiliza, que me dá esperanças até.
Talvez agora eu possa ver que toda a comida fica bem caro e que leva um trabalho imenso para ser feito, que os presentes evoluíram de preço e que muitos perderam o sentido, ou até que muitos nem lembram do que aconteceu para se comemorar o dia 25, isto é, muito mais do que religião, ou dogma, e sim a fé de que um um ser maior nos ama acima de tudo, acima de sua própria vida e apenas quer ensinar isto: "Ame uns aos outros, seus idiotas. Sem guerra e vendas em meu nome também cairia bem.". Entretanto, também posso ver além de minhas alucinações os pequenos detalhes da magia do concreto, um abraço sincero, uma lembrança comprada com aqueles ultimo centavos e um desejo de boas festas que realmente quer dizer: Quero que seja feliz, de coração.
Assim, talvez eu não tenha mais frutas enfeitadas, papai noel de barba branca ou desconhecidos perambulando pelo salão, mas tenho o que significou e significa esta data, os benefícios e os pisca-pisca. Minhas luzes, realmente não conseguiria ficar sem elas.


 
Obs: No papel de hena do papai Noel na Sexta feira a noite, de gorro e segurando as bicicletas que iamos doar (mas que as duas crianças das cartinhas não estavam em casa) e na volta entregando balas as crianças de toda cidade, vi rostos dos mais expressivos, felizes e crentes que pude perceber algo inesquecível, não há nada como o sonho natalino.
 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 16:02
Se eu disser que tentei, vai soar menos derrotado? Um pote de sorvete e calças de pijama me alegam que não. Talvez estejam certos, após dois namoros frustados - confesso que minha culpa - vou ter minha primeira fossa por causa de livros, informações e cobranças de uma sociedade que aplaudem quem consegue chegar lá. Eu não cheguei! Mas a fossa é digna de um grande amor perdido.
Sonhei com a tal Universidade desde que escutei a palavra futuro pós-inferno do colegial (não tão infernal assim), acreditei realmente que podiam estar errados e que uma pobre garota, ou garota pobre, no caso, que estudou a vida inteira em escola pública, mesmo que com boas notas, conseguisse, se desejasse e se esforçasse o bastante, estar lá. Juro que tentei, juro que não tive vida nestes últimos dois anos além de cursinho-barra-trabalho e nem mesmo olhei para um garoto com tanta atenção quanto eu dedicava para as aulas de física, qual acreditei nunca ser capaz de entender, mas mesmo assim, estava lá. Juro que tento não pensar que certamente há muitos que conseguiram, que muitos merecem mais do que eu ou que talvez eu devesse realmente não ter dormido, lido livros além dos cobrados nas ditas instituições, assistido filmes ou respirado, mas, só por um instante, me pergunto: já perdi dois anos, perderia mais?
Enquanto imagino minhas apostilas queimando, não me sobra espaço para isto.
Assim, amanhã volto para uma alimentação saudável, até mesmo crio esperanças com qualquer sonho amalucado como esrever ou  me preparo para curtir um natal em familia (-problemática e amável), entretanto, por hoje me basta o sorvete, os pijamas e as apostilas queimadas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 18:31
Eu desejei que estivesse aqui, desejei, mais do que tudo, que assim quisesse. Mas, se a partir do momento que eu desejo, imagino e sonho, tal projeto nunca será daquela maneira, temo que nada ocorra de fato. Problemas em se ter uma imaginação fértil, o mundo as vezes não parece interessado em inovar uma surpreendente forma de fazer a vida valer a pena cotidianamente.
Palavras poéticas que dizem, mais uma vez, sempre, o que eu odeio admitir: tenho medo de que tudo, no final, seja apenas nada.

Postado por Kamila Silva às 03:55
A sensação que me embala foi de um ontem pouco produtivo e, neste eufemismo, de tudo que eu devia ter feito, mas não fiz. Ou mais, de que tudo que não deveria sentir, mas que me foi orbrigado a sensibilização, e que nada, nem mesmo a dedicação e boa vontade, consegue alterar um destino ciclíco que tem tudo para dar errado.
Porém, arrumarei meu guarda roupa hoje, novamente, e organizarei todos os arquivos, bijuterias e potes do armário, afinal, a sensação que emite o dia chuvoso de hoje é mais leve que a de ontem - pelo menos por hora - e isto apenas quer dizer que estou do lado de cima do circulo, tentando, repetidamente e (in)cansavelmente, torna-lo em uma reta.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 17:47
COMUM DE DOIS - PITTY
Quis se recriar, quis fantasiar
No quarto de vestir
Despiu-se do pudor

Quis se adornar, quis se enfeitar
Vestido e salto,
Enfim pra si tomou

Se transformou
Se arriscou
Se reinventou e gostou
Ele se transformou

Precisou correr
Uma vida pra entender
Que ele era assim, um comum de dois

E hoje vai sair
Com a melhor lingerie
Não pra afrontar,
Só quer se divertir

Mas ele afrontou
Provocou
Assombrou
Incomodou

E ele nem ligou
Se acabou
E beijou
E dançou
Ele aproveitou

Quando apontam aquele olhar
Ele sabe, e deixa passar
O salto dói, ele sorri
Mais machucava ter que omitir

Prazer e dor de ser mulher
Por essa noite, é o que ele quer
Degusta bem, vê que valeu

Ele se transformou
Sua dama ao seu lado
Amparando o motim
Juntos rolam pela noite
Nunca dantes par assim

Postado por Kamila Silva às 17:21

Fuvest divulga notas de corte da primeira fase do vestibular 2011

A Tarde On Line
A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que seleciona estudantes para a Universidade de São Paulo (USP) e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa divulgou as notas de corte necessárias para o acesso à segunda fase do vestibular 2011.

Nesta edição, foram 17 carreiras com nota de corte maior ou igual a 50. Confira a tabela comparativa entre os vestibulares de 2010 e 2011 (retirada do portal da Fuvest):
Carreira2010
(90 questões)
2011
(89 questões)
421 – Medicina7470
422 – Ciências Médicas – Ribeirão Preto7469
603 – Engenharia Aeronáutica – São Carlos6864
211 – Curso Superior do Audiovisual6359
613 – Engenharia na Escola Politécnica6358
235 – Relações Internacionais6357
606 – Engenharia Civil – São Carlos6157
615 – Engenharia – São Carlos6057
213 – Direito6056
225 – Jornalismo6054
201 – Arquitetura – FAU5653
234 – Publicidade e Propaganda5752
431 – Psicologia5652
202 – Arquitetura – São Carlos5350
212 – Design5750
218 – Editoração5150
614 – Engenharia Química – Lorena5650

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 10:50
SWEET SERENDIPITY - LEE DEWZE
I ain't got no car
And I've got one pair of jeans
They've been streched too far
And now they're weak at the seams
I can't say what's next
And I got nothin' up my sleeve
But I don't lose my head
Cause it ain't really up to me

And I'm doing just fine
I'm always landing on my feet
In the nic of time
And by the skin of my teeth
I ain't gonna stress
Cause the worst ain't happened yet
Something's watching over me
Like sweet serendipity
Sweet serendipity...

I don't ask for a lot
No nothing more than I need
Because I love what I got
Don't need to play the lottery
I just want to be strong
At the end of the road
I don't want to hold on
I want the strenght to let go

And I'm doing just fine
I'm always landing on my feet
In the nic of time
And by the skin of my teeth
I ain't gonna stress
Cause the worst ain't happened yet
Something's watching over me
Like sweet serendipity

And what will be will be
In the nic of time
And by the skin of my teeth
I ain't gonna stress
Cause the worst ain't happened yet
Something's watching over me
Like sweet serendipity
Sweet Serendipity
Like sweet serendipity

Don't look fate can only find you
You can't choose for something to surprise you
Set sail without a destination
Just see where the wind will take you
You never know when you're gonna fall
But I'm not worried
No I'm not worried at all

And I'm doing just fine
I'm always landing on my feet
In the nic of time
And by the skin of my teeth
I ain't gonna stress
Cause the worst ain't happened yet
Something's watching over me

And I'm doing just fine
I'm always landing on my feet
In the nic of time
And by the skin of my teeth
I ain't gonna stress
Cause the worst ain't happened yet
Something's watching over me
Like sweet serendipity
Sweet serendipity
Sweet serendipity

Don't look fate can only find you
You can't choose for something to surprise you
Set sail without a destination
 
 
Doce acaso (Tradução)
Não tenho carro
Tenho só uma calça jeans
E ela esticou tanto
Que agora ela está com as costuras fracas
Não sei o que vem depois
Não tenho nada escondido na manga
Mas não perco minha cabeça
Porque não depende de mim

E eu estou indo bem
Estou sempre aterrissando de pé
Na hora certa
E escapando por um triz
Eu não vou me estressar
Porque o pior ainda não aconteceu
Alguma coisa está me observando
Como um doce acaso
Doce acaso...

Não peço por muita coisa
Nada além do que preciso
Porque eu amo o que eu tenho
Não preciso jogar na loteria
Eu só quero ser forte
No final da estrada
Não quero me segurar
Eu quero a força pra soltar

E eu estou indo bem
Estou sempre aterrissando de pé
Na hora certa
E escapando por um triz
Eu não vou me estressar
Porque o pior ainda não aconteceu
Alguma coisa está me observando
Como um doce acaso

E o que será, será
Na hora certa
E por um tris
Eu não vou me estressar
Porque o pior ainda não aconteceu
Alguma coisa está me observando
Como uma doce acaso
Doce acaso
Como um doce acaso

Não procure, só o destino pode te encontrar
Você não pode escolher algo pra te surpreender
Zarpe sem destino
Apenas veja para onde o vento vai te levar
Nunca se sabe quandovocê vai cair
Mas eu não estou preocupado
Não, eu não estou preocupado

E eu estou indo bem
Estou sempre aterrissando de pé
Na hora certa
E escapando por um triz
Eu não vou me estressar
Porque o pior ainda não aconteceu
Alguma coisa está me observando

E eu estou indo bem
Estou sempre aterrissando de pé
Na hora certa
E escapando por um triz
Eu não vou me estressar
Porque o pior ainda não aconteceu
Alguma coisa está me observando
Como um doce acaso
Doce acaso
Doce acaso

Não procure, só o destino pode te encontrar
Você não pode escolher algo para te surpreender
Zarpe sem destino

Postado por Kamila Silva às 03:34
Aos 102 anos, arquiteto Oscar Niemeyer se lança em carreira musical
Uma semana atrás, o mundo foi surpreendido com o anúncio de uma nova obra de Oscar Niemeyer. Em vez dos famigerados edifícios de formas curvas, o arquiteto enveredava, agora, pela seara musical
Niemeyer acabava de lançar "Tranquilo com a Vida", um samba de raiz, feito em parceria com seu enfermeiro, Caio Almeida, e com o músico Edu Krieger. Aos 102 anos, parecia o momento ideal para iniciar uma nova carreira.
A canção --que estará disponível dentro de uma semana no site da Deckdisc-- fora composta um ano antes, durante o período em que o arquiteto foi hospitalizado, para uma cirurgia no intestino. Distante das pranchetas, Niemeyer depositou sua verve criativa na letra, que diz: "Hoje em dia minha vida vai ser diferente/ Calça de pijama, camisa listrada, sandália no pé". O enfermeiro Almeida se encarregou da melodia.
Edu Krieger --filho do compositor e maestro Edino Krieger-- conta que a música foi abandonada até que, meses atrás, recebeu uma gravação, "a cappella", cantada pelo enfermeiro (Krieger é amigo de Caíque Niemeyer, bisneto do arquiteto). "Coube a mim colocá-la na métrica e compor a segunda parte", explicou.
Krieger diz que, ao ouvir o resultado final, Niemeyer ficou inseguro. "Mas, no dia seguinte, deu carta branca para que eu a mostrasse a outras pessoas." O músico não propôs nova parceria. "Seria abusivo. Já estava bom demais assim."

(O que será que se sente ao, em vez de conhecer história, ter estado em grande parte dela? Meu ídolo, certamente, ele é. - E não é por ser um grande nome da Arquitetura brasileiro apenas, juro. )

Postado por Kamila Silva às 03:19

Nível das escolas no Brasil passa 'de desastroso a muito ruim', diz 'Economist'

 
Brasil ficou em 53º lugar entre 65 países no último ranking do Pisa Em edição publicada nesta quinta-feira, a revista britânica The Economist diz que dados recém-divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que a educação brasileira teve "ganhos sólidos" na última década.

Ainda assim, a revista afirma que "o progresso recente meramente elevou o nível das escolas de desastroso para muito ruim".

A Economist se referia à divulgação, na última terça-feira, do 4º Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mediu o nível da educação em 65 países. O Brasil ficou na 53º colocação, tendo obtido 412 pontos em leitura, 386 em matemática e 405 pontos em ciência.

O desempenho do país em cada uma das três áreas foi, em média, 20 pontos superior ao registrado no último teste, em 2006. O resultado fez com que a OCDE considerasse que o caso brasileiro revelava "lições encorajadoras".

Em entrevista à Economist, a pesquisadora Barbara Bruns, do Banco Mundial, cita entre os motivos para a melhoria o sistema brasileiro de avaliação escolar, criado há 15 anos.

"De um ponto de partida em que não havia nenhuma informação sobre o aprendizado do estudante, as duas (últimas) presidências construíram um dos sistemas de medição de resultados educacionais mais impressionantes do mundo", disse ela.

Apesar do avanço, a revista diz que dois terços dos jovens de 15 anos são incapazes de fazer qualquer coisa além de aritmética básica.

"Mesmo escolas privadas e pagas são medíocres. Seus pupilos vêm das casas mais ricas, mas eles se tornam jovens de 15 anos que não se saem melhor que um adolescente médio da OCDE", afirma a publicação.

Segundo a Economist, uma das razões para a má qualidade do ensino é o desperdício de dinheiro. "Como os professores se aposentam com salários integrais após 25 anos para mulheres e 30 para homens, até a metade dos orçamentos da escola vai para as aposentadorias", diz a revista.

A publicação afirma ainda que, exceto em poucos locais, professores podem faltar em 40 dos 200 dias escolares sem ter o salário descontado.

A Economist diz que o país estabeleceu a meta de alcançar a média da OCDE na próxima década, mas alerta que, "no ritmo atual, chegará só até a metade do caminho".

A solução, aponta a revista, é propagar iniciativas como a da cidade do Rio (que combate a falta de professores dando pagando bônus às escolas que atingirem metas) e a do Estado de São Paulo (que criou plano de carreira a professores que vão bem em testes de conhecimento).

"Se o Brasil alcançar a nota, será porque conseguiu espalhar essas práticas inovadoras por todos os cantos", conclui a revista.

Postado por Kamila Silva às 17:50
Por que, basicamente, tudo é tão complicado?  Pego me perguntando isto ao nada, ou ao tudo, como assim melhor for interpretado.  Sei que os oitenta por cento dos problemas é de nossa própria autoria, mas e os outros vinte que originaram tantos pensamentos e suposições de fatais diagnósticos de falta de esperança e de dimensões gigantescas? É isto, realmente, o que chamam de graça da vida? Propósitos e propósitos. Possivelmente, o dos meus problemas foi sempre não se aquietar com o que está ali e fazer tantas perguntas. Ao nada, ao tudo.

Postado por Kamila Silva às 16:16
Sei que a futurologia do passado é pouco útil devido ao fato de não podermos alterar o que já se fez, no entanto, me pergunto repetidamente: o que seria hoje do Brasil se as Reformas de Base de Goulart tivessem sido postas em prática? Ou, até mesmo, o que teria sido evitado com as barbaridades da Ditadura militar - fato que se pôs em ativa como uma forma de bloquear o que eles denominavam de atitudes comunistas? Era, afinal, tão errado querer ajudar o povo? Os menos favorecidos?
Agora, vendo o que aconteceu com a última tentativa de reforma no sistema politico, econômico e social do país, há certa relutância de novos governantes em ter de passar por mais 30 anos de escuridão. Entretanto, assim, nunca será possível uma mudança? Há os que apenas decoram datas e fatos da história, no entanto, não seria melhor os compreender, aprender com as falhas e tentar fazer um futuro digno para as páginas dos livros de história? Acredito  que sim, mas o que uma leiga amante de história e política faria de diferente em um país já tão acomodado com a falta de consciência política e visão de mundo? Indagações, apenas isto.


P.S.: Sob a denominação de “reformas de base” estavam reunidas iniciativas que visavam alterações bancárias, fiscais, urbanas, administrativas, agrárias e educacionais. Para completar, almejava-se oferecer o direito de voto para analfabetos e às patentes subalternas das forças armadas. As medidas causariam uma participação maior do Estado em questões econômicas, regulando o investimento estrangeiro no país. (InfoEscola)

Postado por Kamila Silva às 05:48
O ano passou como minutos longos, mas apenas minutos. Quem dera poder parar o tempo, mas não posso, então o que fazer? Assusta-me a dimensão que ele acomete, o que tanto se transforma, modifica e em um turbilhão constante se amplifica. Grito até perder a voz para que uma paz sublime, sublime paz, se apodere dele e que a sensação de que é sempre tarde demais se mingúe o bastante para que não nos faça erguer uma muralha contra o passado e nem um santuário com o futuro. Apenas ali, apenas agora, mas que olhe só, já passou.

Postado por Kamila Silva às 17:36

Postado por Kamila Silva às 17:16

Vienna - Billy Joel

Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
But then if you're so smart, tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize? Vienna waits for you

Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight, tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right, you're right.

You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize? Vienna waits for you

Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize? Vienna waits for you

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
Why don't you realize? Vienna waits for you
When will you realize? Vienna waits for you

Vienna (Tradução)

Devagar, sua louca criança.
Você é tão ambicioso para uma jovem.
Mas se você é tão esperta, me diga porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo? Pra quê a pressa?
É melhor você aproveitar isso antes que você perca
Você tem muito o que fazer e o dia tem tão poucas horas.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velha
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Devagar, você está indo bem
Você não pode ser tudo que você quer ser, antes do seu tempo
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite, hoje a noite.
Tão ruim, mas é a vida que você segue
Você está tão adiante de si mesmo que esqueceu o que precisa.
Apesar de poder ver quando está errado
Você sabe, nem sempre se pode ver quando se está certo.

Você tem sua paixão, você tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas bobos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Devagar, sua criança louca
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velha?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Porquê você não percebe? Vienna espera por você.
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Postado por Kamila Silva às 11:21
PACIÊNCIA (LENINE)


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...


domingo, 28 de novembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 17:54
DEPOIS DA MEIA NOITE (CAPITAL INICIAL)
Dias de verão e noites de inverno
A cidade as vezes é o inferno
Criei então um universo
Onde tudo era perfeito e feito pra nós dois

Passamos muito tempo sentados na calçada
Falando sobre tudo e não dizendo nada
Seu sorriso vale mais de mil palavras
Deixa que o futuro fica pra depois

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol

Noites de verão e dias de inverno
Poucos minutos parecem eternos
Você sabe eu não sei mentir
Esse mundo perfeito nunca vai existir

Não quero esquecer as noites viradas
Falando sobre o mundo até a madrugada
Nos seus olhos eu vejo a verdade
Faça o que você fizer diga o que você quiser

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Por quanto tempo só nós dois ...


Postado por Kamila Silva às 17:47
No dicionário a palavra Vestibular deveria ter o sentido trocado, afinal, muito além de um teste para selecionar candidatos para um curso de graduação, se trata de uma obsessão, um tormento e uma entrada triunfal na complicada vida de adulto que se terá a partir daquele instante.
Passa-se a só pensar, falar e agir em prol dele. Esquece-se ações racionais como cuidar de sua saúde física e mental e se concentra na lógica para resolver questões algébricas a cinemática, já o emocional vira uma velha lembrança de uma época em que tudo que se tinha para se preocupar era um trabalho copiado do Wikipédia na semana seguinte, e então, do primeiro ao último estágio, torna-se um total desespero do que fazer da sua vida a partir daquele divisor de águas. Quase não existe amigos que não compartilhem do mesmo tormento, até porque eles não agüentariam ouvir tanta ladainha sobre aquela bendita questão de esterificação ou como aquela universidade x lhe mudaria toda a vida. A propósito, o x lhe trará grandes pesadelos, como uma incógnita que após uma folha de conta - onde obviamente você só poderia realizar em três minutos - sempre dará entre 1, 0, 2 e meio.
Nas relações familiares, os pais se dividiram entre duas vertentes, os que lhe cobraram o melhor desempenho possível (ou impossível) e os que não entendem aquele momento como algo realmente extressante, até porque, em um pais onde a educação é menosprezada ao extremo, são poucos os que estiveram na mesma situação que seus filhos.
Haverá festas e eventos que você gostaria de ir, mas poucos que você irá sem aquela velha consciência no fundo da mente: você deveria estar estudando, sabia? Então, por fim, após intermináveis horas que voam quando se esta na frente de um conjuntos de papéis e questões que podem melhorar, piorar ou intensificar sua vida, você esperara resultados e próximas fases. Como em um vídeo game do Sonic onde é necessário passar por todas as fases, colhendo anéis, economizando vidas e se preparando para o grande chefão, o problema é só saber se o Robotinic é a prova ou depois, quando se já esta na Universidade.