sexta-feira, 31 de dezembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 17:02
Andei pensando, raciocinando e tentando controlar a parte do rimando. É difícil e muito complicado (fora a parte de rimar) decidir o que se quer, o que se pensa da vida e de tudo que nos cerca, creio até que, realmente, seja uma tarefa que nunca terá fim e que com o tempo, ou a pessoa se torna mais maleável com a poucas respostas, ou impossível com a obsessão de não encontra-las. Após estes pequenos momentos filosóficos e inúteis, apenas saliento que faltam uma hora e vinte e dois minutos para que 2011 surja, assim, meio que do nada, após rápidos e eternos 365 dias que apenas me disseram o que eu já sabia: não tenho paciência! Assim, o que peço é uma sabedoria que nada se assemelha a mim, uma paciência calma e serena de quem não se importa com nada do que pode ocorrer  ou do que as pessoas pensam. Quero, ouso dizer no ápice do medo, não sentir nada que me deixe mais fraca do que já sou. Acordar amanhã  e perceber uma diferença no simples abrir de olhos, reconhecendo a importância que eu desejaria que este novo ano tivesse.
Quero uma Universidade, quero sorrisos serenos e cúmplices, olhares apaixonados, caricias impacientes, chocolates sem peso na consciência, chuva sem raios, livros e mais livros, amigos de infância que conheci ontem, certezas de um futuro que começou e que terá um bom meio.
Quero coisas demais e muitas vezes quero não querê-las, mas é demais pedir ser quem não sou, e o que quer que seja o que sou, é algo que quer muitas coisas, uma ânsia de vida e sentimentos turbulentos.
Quero risadas, sorrisos e risos. Quero felicidade e quero tudo ali, agora, em mais ou menos uma hora e doze minutos. Quero um ano bom, simples assim, e nada fácil.