Postado por Kamila Silva às 17:16

Vienna - Billy Joel

Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
But then if you're so smart, tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize? Vienna waits for you

Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight, tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right, you're right.

You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize? Vienna waits for you

Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize? Vienna waits for you

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
Why don't you realize? Vienna waits for you
When will you realize? Vienna waits for you

Vienna (Tradução)

Devagar, sua louca criança.
Você é tão ambicioso para uma jovem.
Mas se você é tão esperta, me diga porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo? Pra quê a pressa?
É melhor você aproveitar isso antes que você perca
Você tem muito o que fazer e o dia tem tão poucas horas.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velha
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Devagar, você está indo bem
Você não pode ser tudo que você quer ser, antes do seu tempo
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite, hoje a noite.
Tão ruim, mas é a vida que você segue
Você está tão adiante de si mesmo que esqueceu o que precisa.
Apesar de poder ver quando está errado
Você sabe, nem sempre se pode ver quando se está certo.

Você tem sua paixão, você tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas bobos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Devagar, sua criança louca
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velha?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Porquê você não percebe? Vienna espera por você.
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Postado por Kamila Silva às 11:21
PACIÊNCIA (LENINE)


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...


domingo, 28 de novembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 17:54
DEPOIS DA MEIA NOITE (CAPITAL INICIAL)
Dias de verão e noites de inverno
A cidade as vezes é o inferno
Criei então um universo
Onde tudo era perfeito e feito pra nós dois

Passamos muito tempo sentados na calçada
Falando sobre tudo e não dizendo nada
Seu sorriso vale mais de mil palavras
Deixa que o futuro fica pra depois

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol

Noites de verão e dias de inverno
Poucos minutos parecem eternos
Você sabe eu não sei mentir
Esse mundo perfeito nunca vai existir

Não quero esquecer as noites viradas
Falando sobre o mundo até a madrugada
Nos seus olhos eu vejo a verdade
Faça o que você fizer diga o que você quiser

Depois da meia-noite nós acendemos as luzes da cidade
Nos abraçamos e ficamos juntos até nascer o sol
Por quanto tempo só nós dois ...


Postado por Kamila Silva às 17:47
No dicionário a palavra Vestibular deveria ter o sentido trocado, afinal, muito além de um teste para selecionar candidatos para um curso de graduação, se trata de uma obsessão, um tormento e uma entrada triunfal na complicada vida de adulto que se terá a partir daquele instante.
Passa-se a só pensar, falar e agir em prol dele. Esquece-se ações racionais como cuidar de sua saúde física e mental e se concentra na lógica para resolver questões algébricas a cinemática, já o emocional vira uma velha lembrança de uma época em que tudo que se tinha para se preocupar era um trabalho copiado do Wikipédia na semana seguinte, e então, do primeiro ao último estágio, torna-se um total desespero do que fazer da sua vida a partir daquele divisor de águas. Quase não existe amigos que não compartilhem do mesmo tormento, até porque eles não agüentariam ouvir tanta ladainha sobre aquela bendita questão de esterificação ou como aquela universidade x lhe mudaria toda a vida. A propósito, o x lhe trará grandes pesadelos, como uma incógnita que após uma folha de conta - onde obviamente você só poderia realizar em três minutos - sempre dará entre 1, 0, 2 e meio.
Nas relações familiares, os pais se dividiram entre duas vertentes, os que lhe cobraram o melhor desempenho possível (ou impossível) e os que não entendem aquele momento como algo realmente extressante, até porque, em um pais onde a educação é menosprezada ao extremo, são poucos os que estiveram na mesma situação que seus filhos.
Haverá festas e eventos que você gostaria de ir, mas poucos que você irá sem aquela velha consciência no fundo da mente: você deveria estar estudando, sabia? Então, por fim, após intermináveis horas que voam quando se esta na frente de um conjuntos de papéis e questões que podem melhorar, piorar ou intensificar sua vida, você esperara resultados e próximas fases. Como em um vídeo game do Sonic onde é necessário passar por todas as fases, colhendo anéis, economizando vidas e se preparando para o grande chefão, o problema é só saber se o Robotinic é a prova ou depois, quando se já esta na Universidade.

Postado por Kamila Silva às 17:18
Sonho Impossível – Chico Buarque


Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

Postado por Kamila Silva às 18:11
Aos pés do Cristo: Inferno no Rio de Janeiro.
Nestes cinco dias consecutivos de ataques,  contabilizam-se, pelo menos 74 veículos, entre carros, vans e ônibus, incendiados na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com balanço da PM, 25 pessoas foram mortas desde segunda-feira durante as operações. Também foram contabilizados 193 presos e detidos desde domingo.

(Guerra da Coréia? Temos uma e nem precisamos cruzar a fronteira.)

"Rio 40 graus
Purgatório da beleza
E do caos... " - Fernando Abreu

quarta-feira, 24 de novembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 08:12

(Crítica realizada pelo blog KritiCinema)
"Harry Potter and the Deathly Hallows - Part I"

Hermione Granger: [upon arriving at Godric's Hollow] We should have taken polyjuice.
Harry Potter: No... this is where I was born. I won't return as someone else.


Não pretendo de qualquer forma esconder que sou um fã da saga de Harry Potter. Se isto torna a minha opinião sobre o último filme da saga menos válida, deixo ao critério de cada um, mesmo que para mim tal ideia seja um disparate. Afinal, se uns podem ser influenciados por serem fãs, outros poderão certamente ser influenciados pelo preconceito de olharem para esta história como uma coisa de crianças e adolescentes, o que será uma pena. É que se é verdade que as adaptações de Harry Potter ao Cinema têm tido sempre falhas que as impediram de concretizar o verdadeiro potencial dos livros, tudo muda com esta primeira parte do mais-que-épico final. E perder isto, será perder o episódio de Harry Potter que é finalmente, brilhante.

Até este filme, os pontos altos da saga eram "Goblet of Fire", "Half-Blood Prince" e o geralmente mais popular "Prisoner of Azkaban". Mas mesmo estes pontos altos, continuavam a deixar aquele gosto amargo, aquela sensação que dizia "ainda não foi desta" porque "podiam ter feito muito mais". Ora quando li o "Deathly Hallows", fiquei impressionado. J. K. Rowling arriscava e levava a saga a um patamar de qualidade totalmente diferente daquele em que Potter e companhia tinham vivido até ali. A história é épica e complexa, tem elementos dramáticos que levam as personagens principais ao limite e as exploram no contexto da passagem para a idade adulta com dilemas e escolhas verdadeiramente "de crescidos". Ao acabar de ler, percebi que esta aventura final tinha um paradoxo muitíssimo interessante: era o livro mais difícil de adaptar e ao mesmo tempo, o livro que bem adaptado, levaria Potter ao encontro dos grandes marcos do género fantástico.

O grande ponto forte dos livros é levar-nos ao encontro das emoções de Harry Potter ao longo do seu crescimento, ao longo da sua adolescência. Só muito raramente abandonamos esta personagem principal, e a história, apesar de não ser narrada na primeira pessoa por Harry, é sempre contada na sua perspectiva. Ele é o foco de atenção. Daí que os livros são uma viagem em que o leitor acompanha intimamente os conflitos, as alegrias, os medos, as paixões e as escolhas que formam o caminho para a idade adulta. Porque é que é difícil parar de ler um livro da saga? Porque ao acompanhar Harry o leitor acompanha, se tiver a mesma idade que ele, alguém que o acompanha no seu percurso de adolescente, e se for mais velho, alguém que lhe recorda e o leva ao encontro de quem foi quando era mais novo.
Este é o filme que consegue finalmente reproduzir este sentimento. Logo no início, a sensação é de que nos reencontramos com amigos de longa data, que já não víamos há algum tempo, o que nos fez começar a esquecer o quanto gostávamos da sua companhia. Mas rapidamente nos lembramos.

O problema principal de todos os Harry Potter até este, com a excepção dos dois primeiros que são mais infantis, é o ritmo. Apesar de a duração ser sempre superior a duas horas, a história é contada de forma demasiado apressada, sem explorar bem os desenvolvimentos essenciais e sem dar grande profundidade às personagens. A qualidade de "Deathly Hallows - Part I" reside no facto de ter mais momentos intimistas do que de acção. Tem mais diálogos, e dá a tal profundidade às personagens centrais, especialmente a Hermione e Ron que sempre foram ficando um pouco à sombra de Harry. Este era também o grande ponto forte do livro, desenvolver a relação entre este trio levando a sua amizade ao limite.
Harry, Ron e Hermione tornam-se muito mais humanos, muito mais reais. O golpe na amizade entre Harry e Ron é a prova do seu crescimento, e de que não são personagens unidimensionais. Ron, pelos conflitos interiores com que tem de lidar, torna-se num elo de ligação ao espectador, que até aqui o tinha visto apenas como o comic relief da saga.
A evolução com Hermione também é estupenda. A adição da cena em que a personagem apaga as memórias aos pais (o sacrífico a que a amizade com Harry a obriga), é tocante. Até aqui nunca tinhamos formado uma ligação emocional forte com a personagem, era só a amiga inteligente do Harry. Agora, olhando pela primeira vez para a sua vida fora do mundo mágico, Hermione ganha uma nova dimensão, e prova-se que Emma Watson é uma jovem actriz fabulosa. E também Daniel Radcliffe e Rupert Grint merecem parabéns.

(Aproveito para mencionar ainda as pequenas metáforas que a história de Rowling vai espalhando tão habilmente, como o facto de a tomada de poder de Voldemort instaurar um regime ditatorial, onde se caçam a todos os cidadãos não-mágicos numa procura da pureza da raça que lembra o nazismo)

Os conflitos emocionais passam para a audiência como passavam para o leitor. Este é um Harry Potter a usar o grande truque de magia do Cinema: nós estamos a viver a história com as personagens. Existem momentos de grande beleza, de grande verdade em relação àquilo que seria ultrapassar as encruzilhadas que os heróis têm no seu caminho.

*Spoiler Alert* Para ilustrar isto, além dos conflitos entre os protagonistas, pensemos no final do filme: a morte de Dobby. A cena é até agora, a cena mais tocante da saga. E David Yates conseguir isto, depois de ter falhado em passar emoção na morte do Sirius no quinto filme, é um grande triunfo. Estamos a falar de uma personagem "feita por computador", e no entanto, o sentimento de tristeza invadiu mesmo os espectadores que se tinham rido há minutos atrás. Pessooalmente, fui transportado para aquela praia como fui tantas vezes transportado para os acontecimentos nos livros. *Fim de Spoiler*

Confirma-se, afinal, a magia existe.

Postado por Kamila Silva às 17:38
O AMOR É FILME (Cordel do Fogo Encantado)
O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica
O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica
Um belo dia a a gente acorda e hum...
Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,
Agora o que vem depois
O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica
É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
O Zoom in dá ré e sobem os créditos
O amor é filme e Deus espectador!

Postado por Kamila Silva às 17:27

All You Need Is Love

Love, love, love
Love, love, love
Love, love, love

There's nothing you can do that can't be done
Nothing you can sing that can't be sung
Nothing you can say, but you can learn how the play the game
It's easy

There's nothing you can make that can't be made
No one you can save that can't be saved
Nothing you can do, but you can learn how to be you in time
It's easy

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
Love, love, love
Love, love, love
Love, love, love

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need

There's nothing you can know that isn't known
Nothing you can see that isn't shown
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be
It's easy

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need

All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
Love is all you need
(She loves you yeah, yeah, yeah!)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 13:16
Ao reler antigos trechos, me sinto no fundo como uma criança que escuta conversas de adulto e depois tenta falar como eles, mas o que no fundo apenas repete palavras estranhas com pouco conteúdo. Quem me dera ser outra, quem me dera ter outro. Mas não é possível, nunca foi.
Perco-me na expectativa do que quero e do que acredito ser o melhor. Quando distinguir se em sua realidade é? A angustia me vem e tudo que observo são rostos contrafeitos e murmúrios de dúvida sobre o que eu fui e vou fazer com minha vida. Eles não entendem e, o pior, eu também não.