terça-feira, 3 de abril de 2012 - Postado por Kamila Silva às 19:07
É engraçado - e também uma tortura - sentir tanta coisa ao mesmo tempo quando se aproxima. Pensar e elaborar difíceis discursos com conversas irônicas, leves e de gosto do quero mais, mas que apenas em raras ocasiões são seguidas. Não, normalmente há apenas uma muda solidez de saber que não é um personagem que eu dirijo, que é totalmente difícil ler seus humores e reais pensamentos - Percebe que sua humanidade de as vezes falar o que não pensa me irrita? - Mas ai, quando certas  palavras escapam de seus lábios e conseguem emitir aquela sensação mais agradável que cappuccino em dia frio, eu me pergunto: como pode? Sei que não é possível, sei que é caminho de uma mão só. Sim, eu sei de tudo. Juro que consegui fazer alguns testes de QI na Internet, mas esse tom é novo. É curioso, engraçado e torturante, mas tão bom. Mão única, mão única. Repito inúmeras vezes... Concentro-me que talvez sejam ilusões para preencher alguma solidão remascente de rotina ensandecida, mas ai como sempre, minha atenção se esvai e a imaginação se aflora: Já pensou como seria? Claro que não, é uma mão unica. Tristes mãos únicas, acho que pela primeira vez sinto falta de um congestionamento.