segunda-feira, 22 de novembro de 2010 - Postado por Kamila Silva às 13:16
Ao reler antigos trechos, me sinto no fundo como uma criança que escuta conversas de adulto e depois tenta falar como eles, mas o que no fundo apenas repete palavras estranhas com pouco conteúdo. Quem me dera ser outra, quem me dera ter outro. Mas não é possível, nunca foi.
Perco-me na expectativa do que quero e do que acredito ser o melhor. Quando distinguir se em sua realidade é? A angustia me vem e tudo que observo são rostos contrafeitos e murmúrios de dúvida sobre o que eu fui e vou fazer com minha vida. Eles não entendem e, o pior, eu também não.